Há aquele que imita
decora, inveja
pega emprestado os trejeitos
Admira a ponto de querer imprimir suas próprias versões
Aquele mesmo que não vê
do que é capaz
até onde pode tocar
encantar, alcançar
a dança das mãos que teclam tais enredos
será que seriam
as conjugações erradas
de cada esquina de insegurança
nas teclas redondas
nos pensamentos afiados
na música que deixa em transe
e
enfeitiça
o magnetismo invisível
de dançar com a própria solidão
de verdade,
quando tais regras foram inventadas?
Nenhum comentário:
Postar um comentário