Inventar
as próprias memórias
não saber ao certo
se foi sonho ou lembrança
duvidar das próprias entrelinhas
as linhas que crescem
a
vontade
de
cada
palavra
e exploração da forma
de quem quando dorme
não tem limites nem amarras
não tem
[porquês
a neblina dos dias frios
a neblina
a distância do momento
o orvalho
as folhas
[umedecem, escondem
ao toque, se vão
a disposição de falar em códigos
as pessoas esperarem
ou eu mesma
[ah, as malditas
ex-pensamentos
expectativas
fardo de intenção
desmontar em imaginação
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