Sabe, às vezes não enxergamos nem sentimos mais
(as cores)
Só seguimos
(elas estão lá, mas não despertam atenção)
Tudo se torna tão monótono
(não faz mais diferença)
Mas é quando mais precisamos parar.
Dar ao mundo algo novo
(ao nosso mundo, nossos dias)
Como era tão simples misturar tintas
(e se sujar, ser criança, deixar marcas e causar sorrisos)
Mas porque raios tivemos de parar?
Quem dera lembrar das coisas quando eram folhas em branco
(quando nós é que ditávamos o sentido das coisas)
As interpretações eram livres
E os dias, felizes.
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