Esconder-se detrás de narrativas ficcionais é extremamente fácil. Pode-se questionar enredos de livros, séries, filmes, jogos e animações das mais variadas. Participar da cena como observador ou criar uma personagem dentro de um novo mundo e sair explorando as propostas que aquele título pode te trazer. Também se tem a opção de manter-se envolto em passado e lembranças, como que fugindo do dia presente. É tudo tão fugaz e relativo...
Ontem não tive as mesmas percepções nem as mesmas experiências dos dias, dos anos anteriores. Muito menos quem está do outro lado desta tela, lendo este texto. Por ser férias, o cotidiano tende a ser menos agitado e mais representado por momentos de descanso e fuga de rotina, ou até por mais tempo de sono. As vezes chega a parecer que as palavras dilaceram quando são guardadas, com gritos interiores da alma martirizando quem decidiu ficar quieto. Não é errado, mas também não é a melhor opção. Arriscar-se é necessário pela simples possibilidade de se viver algo completamente novo, com pessoas novas, experimentar ambientes diferentes e mais...
Estou simplesmente escrevendo. O propósito anterior não teria sido esse momentos atrás, mas de alguma maneira essas palavras ainda tem um sentido quando juntas. Não quero desistir de coisas que já receberam seu não devidamente claro pois sou criatura teimosa. Um encontro com o ser talvez seja necessário para recuperar minha inspiração e meu lado mais puro e poético. Nas descrições, gosto de colocar pelo menos três palavras, como harmonia e como forma de me lembrar do meu número, do dia em que faço aniversário (aliás, meu aniversário foi a alguns dias, em três de janeiro... Fiz dezoito anos e isso meio que me assombra no momento porque veio comigo despreparada para qualquer tipo de vida "adulta"). É caos e calmaria.
Não sei quais são meus sonhos, venho apenas vivendo. Talvez isso seja um tremendo erro. Vivendo e aprendendo, não é? Por esse depoimento de madrugada, isso está ótimo. Até a próxima.
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