O corpo cansa
Os olhos pesam
Mas a insônia
Ah, insossa
Há de atrapalhar os planos mais uma vez.
O ato de pensar em nada
Já é pensar.
Para quem no quase silêncio deseja dormir
Um eco difundido nas imaculadas paredes
Caixa de proteção do mundo exterior
Mais tranquilo é o calor do edredom
Da coberta que sela
A intenção divinal
Descansar em contato com o próprio eu
Único momento em que se aceita
Não há defeitos
Só travesseiros.
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