domingo, 26 de novembro de 2017

Sobre chás e bagunça [com uns versos no final

          Decidi direcionar o dia de hoje para arrumar um pouco da minha bagunça. Ainda não achei o método mais eficaz para conseguir manter em ordem as coisas com as quais lido todos os dias. Num piscar de olhos, quando paro para perceber ao meu redor, já está tudo um caos outra vez.
          Não compreendo em qual sintonia me localizo melhor, mas uma das frases que mais me marcou durante esse tempo foi "o caos da sua mente se reflete no caos exterior" ou algo assim. Isso faz todo sentido para mim. As manias e gorjeios que fazem parte da minha rotina são a explicação para o porque eu sou assim. Achei uma resposta, mas não a solução para o meu problema.
         A gente vive se questionando o porquê das coisas e até mesmo de nós sermos assim, ainda com os "males do século" sendo os problemas e doenças mentais e talvez a necessidade de seguir determinado ritmo padrão. Temos as quebras de paradigmas, mas elas chegaram a um ponto em que parece que você sempre tem que mudar suas ações para justificar esses conceitos. Acabamos nos escondendo novamente atrás de ideias compartilhadas socialmente.
          Tá tudo bem em querer jogar tudo pro ar e assumir que precisa parar. O problema é quando a obrigação com as coisas nos faz ter essa sensação perseguida e constante.
          Não vim solucionar problemas que eu ainda não fiz por mim própria. Criar uma reflexão, talvez, para que cada um saiba seu ponto.
Verso desverso confesso
Necessito parar
Se parar te custa um não
Que não é um preço tão caro
A se pagar
Por sua saúde, suas memórias
Por quem você é
Quem, com tudo o de hoje, você é?

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