Acabei me enrolando quando optei por fazer esse post. Um dia não é apenas mais um dia, mas sim uma oportunidade de fazer com que tudo seja diferente. De brincar com as palavras como os dedos das mãos servem para contar. Nas palavras, contar histórias. Quando tudo o que se vê é uma janela em preto com grades empoeiradas, não deixar que aquilo limite suas asas, esperanças e sonhos. Não, nunca se fez escrita nascida sem se evoluir. Constante, inconstância. A todo momento.
Dias além do meu combinado mental, quando as atividades de pessoa crescida enrijecem as possibilidades do nada se transformar nisso, nesse tempo que tenho aqui e com vocês. Vocês tão fantasmas quanto eu por trás dessa tela. Invisíveis, mas reais. Toques de teclas são próximos.
Fui procurar e nunca escrevi um post para os quatro anos. Comemorei, sim, como todos que veem algo persistir e vencer barreiras que nós como pessoa não pudemos ultrapassar. Algo além das sombras que estão diante dos nossos olhos e nos fazem enxergar muito mais do que há de ruim perdendo os feixes de momentos bons. Assim como fotos revelam de início apenas o que permitirmos, mesmo sempre existindo entrelinhas.
Não diria que tive sucesso divulgando esse espaço. Algo tão fluido e instável quanto água capaz de ter as mais possíveis vidas próprias. Algo que ainda está aqui porque tem de estar. Imenso teimoso insistente desastroso mas que existe. Só por isso é mágico. Acredite no que vê e no que foi feito. Poucas pensadas palavras ao fim.
E que venham mais anos.
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