terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Lamento em breu

Se tu, tola alma,
De semblante silencioso
Esguio
Inseguro
Transita por entre
A escuridão 
Daquele olhar?

As lágrimas escorriam
Tal qual chuva
Duradora, infinita
Profunda, dolorida
Se te é pedir demais

Um olá

Um tanto faz? 

Um arrepio te percorre
Tu, alma escondida dentre as sombras
De seus mais obscuros
Desejos?

Se te tocas, ao sentir
Ao pesado se desfaz
Como pétalas, queimadas
Já mortas por 
Derramar
Instantâneas
Emoções
Desafios
Palavras
Imagens

O fim.

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